quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Os cinco: novas publicações de Enid Blyton, traduzidas por Alice Vieira:













Os cinco: novas publicações de Enid Blyton, traduzidas por Alice Vieira:

Os escritores são muitas vezes tradutores literários e responsáveis por boas traduções de outros escritores, uma vez que, ao contrário do que se imagina, traduzir duas Línguas não é traduzir palavras, mas traduzir ideias, ideias que na Literatura são muitas vezes complexas, pois para além de as construções sintáticas nem sempre terem correspondência entre as diferentes Línguas, certas palavras de uma Língua não são correspondentes às da outra Língua, sendo assim difícil a tradução literária, que é entregue a escritores, que conhecem a fundo a literiedade e a cultura linguística.

Alice Vieira é a tradutora de diversos livros da escritora britânica Enid Blyton, uns já conhecidos do público leitor português, desde os anos 50, como os livros da série «Os cinco», «As gémeas no Colégio das quatro torres», «O colégio de Santa Clara», «Nody», «Aventura», entre outros livros; e outros ainda não conhecidos, pois Enid Blyton escreveu e publicou cerca de 800 livros e 5000 contos, para além de livros de poesia, revistas, contos e crónicas em revistas, Revistas e Clubes Literários, que ela própria fundou e uma vasta obra multifacetada, que a tornaram, em vida, uma escritora feliz e mundialmente conhecida. Esteve em exposição nesta Biblioteca Escolar há não muito tempo; e foi lida através da série «Os cinco», pelos alunos das turmas 5ºH, 5ºG e 6ºD durante as férias do Natal de 2011. Aqui fica em síntese a história da vida desta escritora intemporal, que viveu durante a 1 e a 2ª Guerra mundiais, viria a falecer com Alzheimer um ano depois do falecimento do seu 2º marido, (1897 1968), que poderás igualmente conhecer através das aventuras de quatro primos e um cão, Tim, aventuras em que os bons sempre ganham, a justiça existe e os maus são castigados, ao contrário do que ouvimos nos telejornais, e os jovens vivem em clima de liberdade e abastança, acampando, com comida excelente, em ilhas desertas, comboios fantasma, circos e saltimbancos, em completa e disciplinada vagabundagem, em ambientes naturais, aventuras onde a resolução de conflitos se transforma de maneira sensata e razoável, com um final feliz. Aqui vos deixamos de Enid Bliyon a história resumidíssima, que encontramos fascinante e convosco repartimos, esporando que tu sejas o próximo leitor…

Enid Blyton começou a escrever na infância, acalentada pelos pais, que lhe ofereceram uma máquina de escrever e não a contrariaram, quando compreenderam que ela não apreciava tarefas domésticas, ou cozinhados, preferindo a escrita, atividades criativas e desportivas. Contudo encontrou diversos obstáculos para publicar os seus livros, começando por artigos para revistas e um livro de poemas. Foi mal acolhida pela crítica e a sua força de caráter fê-la seguir em frente e continuar a sua atividade preferida: inventar histórias. Realizou o seu sonho de se formar como Professora Primária e lecionar paralelamente à escrita, Língua Inglesa, curso apoiado pelo seu pai, no momento em que os pais se divorciam, durante a sua adolescência. Foi assim professora primária e simultaneamente escritora, situação que se viria a compor quando se casou, à entrada dos seus vinte anos, com um editor livreiro, que vivendo no meio da Cultura Inglesa, a projeta como escritora.

A compra de um cão, Bobs, pelo casal, veio inspirar a criação do cão dos cinco, Tim. Divorcia-se contudo em 1943, depois de um casamento do qual teve duas filhas, e volta a casar no ano seguinte, continuando a escrever e a publicar; jogar ténis e bridge e ler em público, para fins de caridade, foram igualmente atividades que a preencheram. Uma revista criada em 1950 foi a forma que encontrou de criar Clubes Literários, ajudar sociedades criativas, fundações para a ajuda de bebés cegos, ou animais doentes; e compreende então que deveria tornar as suas narrativas mais longas e os enredos maiores, histórias que foram vistas em Teatro, Televisão, Cinema, BDs, e Revistas.

Deixar-vos-emos com algumas ideias refletidas pelos alunos dos 5ºH, G e 6º D sobre o que mais gostaram de ler ou ver, nos livros dos cinco, que requisitaram para ler, durante as férias de Natal, mostrando assim que a cultura, os escritores e a partilha de aventuras bem escritas aumenta o sonho e o conhecimento; e nos torna a todos pessoas mais felizes.

Isabel Lacerda Cabral- Professora de Português - Texto adaptado.

Pesquisa do aluno, Daniel Silva Santos nº 4, 5º D-Interrnet

1 comentário:

  1. Tenho a colecção dos cinco desde adolescente. Com eles vivi muitas aventuras e ficaram recordações inesquecíveis. A leitura é muito importante e os livros nunca deveriam acabar. A leitura digital não é tão calorosa nem tão interessante.

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