Trabalho elaborado pelos alunos do 3º A sob a orientação da professora Délia Fagundes e exposto na biblioteca durante o mês de Novembro.
A exposição do
Escritor do Mês sobre Vergílio Ferreira, patente na Biblioteca da escola,
durante o mês de novembro, dinamizada pelos alunos do Curso de Educação e Formação de Manutenção Hoteleira, 3º A,
resultou do desafio da professora de Português, Délia Fagundes.
Sendo Vergílio Ferreira o autor do
conto A palavra Mágica, objeto de
estudo do Módulo 11 – Textos Narrativos e de Teatro – tornou-se oportuno
realizar um trabalho sobre o escritor.
Primeiro organizaram-se os grupos de trabalho, ficando cada um
responsável por um tema (a vida; citações do autor; a obra; os livros; o resumo
do conto A palavra Mágica.
A professora disponibilizou alguns materiais e os alunos fizeram trabalho
de pesquisa na Biblioteca. Depois organizou-se a informação e prepararam-se os
trabalhos para a exposição.
A realização deste trabalho foi muito positiva e os alunos gostariam de
repetir a experiência.
Os alunos do 3º A
Parabéns ! A exposiçao está muito boa e é um prazer visitá-la !
ResponderEliminarEstimados e Simpáticos Colegas:
ResponderEliminarNunca nenhum Homem das letras e da cultura foi tão fortemente influenciado pela corrente existencialista surgida em França, como o escritor Virgílio Ferreira.
Destaco dois vultos enormes desta corrente filosófica: Jean Paul Sartre e Albert Camus.
Eles, que tiveram imensas discussões entre si, perante uma filosofia tão rica de conteúdos e formas de expressão, tinham concebido que a vida é um absurdo, isto é, o estado metafísico do Homem inconsciente.
Das inúmeras obras que publicaram e explicam a sua ideologia, destaco:
Jean Paul Sartre: "L´Être et Le Neant" e "La Nauseé".
Albert Camus, tenho sempre presente o absurdo existencial que escreveu como: "L´Étranger" e "O Mito de Sísifico".
Na Obra de Sartre, que "devorei", pude aperceber-me da profundidade dos temas: A Vida e A Morte, o casamento (amor com Simone de Beauvoire, concretizado já nos poucos momentos de vida que lhe restavam - Relembro a obra e a sua fidelidade ao pensamento sobre o assunto: "A Idade da Razão" )a crença num Deus inexistente, salientado nas "Situações IV" toda a explanação da sua filosofia, isto é, as pessoas "habitam" um lugar comum que não é o próprio objectivo, visto que se subordinam a uma Lei, nem completamente subjectivo, visto que nós nos podemos encontrar neles e eles em nós, mas a que se poderia chamar de subjectividade do objectivo e objectividade do subjectivo.
Aí reside a principal característica do existencialismo que tão bem entendeu Virgílio Ferreira.
Surgem palavras do género: "Eu Sou", "Eu Habito um corpo", "Eu moro em mim" e muitas mais.
Parabéns pelo Post.
Com o maior respeito, estima e consideração.
Sempre a admirar-vos
O Colega desconhecido e ignorado
pena
Só um pormenor: Não foi alvo de pesquisa o que referi porque conheço bem demais o existencialismo francês.
"Eu Sou", entendem?
Bem-Hajam!