terça-feira, 31 de janeiro de 2012

ONDJAKI na BMVR

Hoje o escritor angolano Ondjaki esteve na Biblioteca Municipal de Vila Real - escritor que tem algumas das suas obras aconselhadas pelo nosso Plano Nacional de Leitura. Eu estive lá, não a representar a nossa biblioteca mas apenas como apreciadora da sua escrita. Foram quase 2h de uma conversa agradável em tom tropical. Ondjaki falou da sua escrita, de Luanda, da sua geração, das suas estórias, das suas referências culturais. Falou de outros escritores angolanos Manuel Rui, Agualusa, Ana Paula Tavares, Luandino Vieira e de como é dificil encontrar novos escritores angolanos numa geração que sobrevaloriza outras profissões, engenharia, medicina... explicou como a sua escrita regressa sempre a Luanda. Falou sobre o acordo ortográfico, falou de outras línguas, kimbundo, umbundu, de Cabo Verde, de Timor, do Brasil.
Foi pena estar sem tempo para ir às escolas.
Assinou dois dos meus livros. Uma assinatura linda como a sua escrita. Obrigada Ondjaki.  



quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

ESCOLA MONSENHOR JERÓNIMO DO AMARAL recebe “Concertinhos”



Nos dias 25 e 26 de janeiro, as tardes desta escola foram animadas pelos concertos do Quinteto da Camerata NovNorte, iniciativa do FAN-festival de ano novo em articulação com a escola Monsenhor Jerónimo do Amaral. Esta atividade foi promovida pelos professores de Educação musical/música, no âmbito das comemorações do dia do compositor. “Concertinhos”, aborda compositores consagrados como Mozart, Respighi, Mendelssohn e Tchaikovsky, numa perspectiva pedagógica e ao mesmo tempo lúdica e cultural. As peças apresentadas deliciaram todos os que tiveram o privilégio de assistir, participando com entusiasmo, seguindo o desafio do maestro Radu Ungureanu. A música clássica foi assim levada a um público diferente mas que poderá desenvolver o gosto pela mesma. Parabéns pela iniciativa de oferta cultural que a todos beneficia.

Ana André



quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Trabalho dos alunos da professora Marília da turma O10 do C.E.Araucária







Opinião sobre os livros dos Cinco, por alunos do 6ºD



Carina Fernandes – Gostei sobretudo da parte do mistério, do momento final: os raptores foram descobertos (Os Cinco na televisão).
Ana Margarida Magalhães – Os quatro primos salvaram a menina que foi raptada, que se chamava Jenny (Os Cinco voltam à ilha).

André Azevedo – Gostei mais do momento em que eles entram no túnel e começam a procurar pistas, ouvindo a trepidação do solo (Os Cinco e o mistério da neve).



Carlos Daniel Baio – O melhor momento do livro foi quando os Cinco salvaram o cientista Larry-Kane, numa das torres do castelo (Os cinco divertem-se a valer).


Dalila Dinis Gonçalves – Eu gostei quando o tio Alberto e a Zé e a ficaram trancados; e depois os outros foram lá salvá-los (Os Cinco salvaram o tio).


Diogo Mestre – O porco do irmão do Toby fugiu para as grutas e os desaparecidos que estavam lá escondidos escrevem pistas em código no corpo do porco, que entretanto foge… (Os Cinco e os aviadores desaparecidos).



Diogo Filipe Silva – O Tim foi mordido por três cães e gostei também do momento em que o Morgan morreu, porque são maus momentos… (Os cinco das montanhas de Gales).


Aqui estão algumas ideias sobre os livros dos Cinco e os alunos do 6º B, que finalmente se envolveram também com estes primos e o seu grupo de aventuras, e imprevistos. Será que seriam igualmente capazes de escrever uma aventura dos Cinco?


Alunos do 5º G lêem Enid Blyton…Opiniões




Ana Pinto - Do que eu gostei mais foi quando o Tim fugiu e a Zé descobriu as pistas para procurar o tesouro… (Os cinco e a caça ao tesouro).



Diogo Fraga – Do que mais gostei foi do momento em que os cinco acamparam… (Os cinco salvaram o tio).


Duarte Mesquita – O melhor momento foi quando a tia Clara e os amigos conseguiram salvar a Zé e o tio Alberto.



Hilário Duarte – No fim, os cinco encontra a herança. Este foi o melhor momento… (Os cinco e a herança misteriosa).



Joana Pereira – O grupo salvou a Jennifer e os SticKs foram presos pelo crime (Os cinco voltaram à ilha).


Maria de Fátima Lopes – Na parte final eles encontram uma menina chamada Jenny e levam-na à polícia (Os cinco voltam à ilha) …


Marisa Florindo – A mãe da Zé deixou a filha ir viajar. Esta é a melhor parte. Então eles foram acampar (Os cinco distraem-se a valer) …






 






Rita Brás – Os cinco salvaram a Zé. Eles são meninos extraordinários e eu gostava de ser como eles (Os cinco e os raptores) …



Ruben Fernandes – Eu gostei do momento em que a Zé de novo encontrou o Tim (Os cinco salvaram o tio) …


Desenganem-se os que pensam que o mundo dos livros e dos momentos calmos terminou, porque não há tempo, ou…os alunos não lêem nada, coitados… ou há escritores que passaram de moda. Comemorou-se em 2007, o 110º aniversário de Enid Blyton, escritora levada a sério pelos alunos do 5º G, o que prova igualmente que não são infrutíferas as exposições da Biblioteca.










Os cinco: novas publicações de Enid Blyton, traduzidas por Alice Vieira:













Os cinco: novas publicações de Enid Blyton, traduzidas por Alice Vieira:

Os escritores são muitas vezes tradutores literários e responsáveis por boas traduções de outros escritores, uma vez que, ao contrário do que se imagina, traduzir duas Línguas não é traduzir palavras, mas traduzir ideias, ideias que na Literatura são muitas vezes complexas, pois para além de as construções sintáticas nem sempre terem correspondência entre as diferentes Línguas, certas palavras de uma Língua não são correspondentes às da outra Língua, sendo assim difícil a tradução literária, que é entregue a escritores, que conhecem a fundo a literiedade e a cultura linguística.

Alice Vieira é a tradutora de diversos livros da escritora britânica Enid Blyton, uns já conhecidos do público leitor português, desde os anos 50, como os livros da série «Os cinco», «As gémeas no Colégio das quatro torres», «O colégio de Santa Clara», «Nody», «Aventura», entre outros livros; e outros ainda não conhecidos, pois Enid Blyton escreveu e publicou cerca de 800 livros e 5000 contos, para além de livros de poesia, revistas, contos e crónicas em revistas, Revistas e Clubes Literários, que ela própria fundou e uma vasta obra multifacetada, que a tornaram, em vida, uma escritora feliz e mundialmente conhecida. Esteve em exposição nesta Biblioteca Escolar há não muito tempo; e foi lida através da série «Os cinco», pelos alunos das turmas 5ºH, 5ºG e 6ºD durante as férias do Natal de 2011. Aqui fica em síntese a história da vida desta escritora intemporal, que viveu durante a 1 e a 2ª Guerra mundiais, viria a falecer com Alzheimer um ano depois do falecimento do seu 2º marido, (1897 1968), que poderás igualmente conhecer através das aventuras de quatro primos e um cão, Tim, aventuras em que os bons sempre ganham, a justiça existe e os maus são castigados, ao contrário do que ouvimos nos telejornais, e os jovens vivem em clima de liberdade e abastança, acampando, com comida excelente, em ilhas desertas, comboios fantasma, circos e saltimbancos, em completa e disciplinada vagabundagem, em ambientes naturais, aventuras onde a resolução de conflitos se transforma de maneira sensata e razoável, com um final feliz. Aqui vos deixamos de Enid Bliyon a história resumidíssima, que encontramos fascinante e convosco repartimos, esporando que tu sejas o próximo leitor…

Enid Blyton começou a escrever na infância, acalentada pelos pais, que lhe ofereceram uma máquina de escrever e não a contrariaram, quando compreenderam que ela não apreciava tarefas domésticas, ou cozinhados, preferindo a escrita, atividades criativas e desportivas. Contudo encontrou diversos obstáculos para publicar os seus livros, começando por artigos para revistas e um livro de poemas. Foi mal acolhida pela crítica e a sua força de caráter fê-la seguir em frente e continuar a sua atividade preferida: inventar histórias. Realizou o seu sonho de se formar como Professora Primária e lecionar paralelamente à escrita, Língua Inglesa, curso apoiado pelo seu pai, no momento em que os pais se divorciam, durante a sua adolescência. Foi assim professora primária e simultaneamente escritora, situação que se viria a compor quando se casou, à entrada dos seus vinte anos, com um editor livreiro, que vivendo no meio da Cultura Inglesa, a projeta como escritora.

A compra de um cão, Bobs, pelo casal, veio inspirar a criação do cão dos cinco, Tim. Divorcia-se contudo em 1943, depois de um casamento do qual teve duas filhas, e volta a casar no ano seguinte, continuando a escrever e a publicar; jogar ténis e bridge e ler em público, para fins de caridade, foram igualmente atividades que a preencheram. Uma revista criada em 1950 foi a forma que encontrou de criar Clubes Literários, ajudar sociedades criativas, fundações para a ajuda de bebés cegos, ou animais doentes; e compreende então que deveria tornar as suas narrativas mais longas e os enredos maiores, histórias que foram vistas em Teatro, Televisão, Cinema, BDs, e Revistas.

Deixar-vos-emos com algumas ideias refletidas pelos alunos dos 5ºH, G e 6º D sobre o que mais gostaram de ler ou ver, nos livros dos cinco, que requisitaram para ler, durante as férias de Natal, mostrando assim que a cultura, os escritores e a partilha de aventuras bem escritas aumenta o sonho e o conhecimento; e nos torna a todos pessoas mais felizes.

Isabel Lacerda Cabral- Professora de Português - Texto adaptado.

Pesquisa do aluno, Daniel Silva Santos nº 4, 5º D-Interrnet

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Resultado do II concurso de escrita “Carta a los Reyes Magos”

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Este ano o Agrupamento Monsenhor Jerónimo Amaral obteve o primeiro lugar no 8º ano entre as várias escolas concorrentes.


Assim, os vencedores do II concurso de 2011 / 2012 são:

12º

Carta nº031202 Escola Secundária do Morgado de Mateus

Aluna: Fátima Carvalho 12.º D

11º

Carta n.º 031101 Escola Secundária do Morgado de Mateus

Aluna: Isabel Matias 11.º D

10º

Carta nº 011004 Escola Secundária Camilo Castelo Branco

Ana Maria Alfaiate Hortas da Silva 10ºA



Carta nº 030904 Escola Secundária do Morgado de Mateus

Aluna: Cátia Gonçalves 9.ºD



Carta nº 040803 Agrupamento Vertical de Escolas Monsenhor Jerónimo do Amaral

Aluna: Beatriz Taveira Martins 8ºA



Carta nº 050702 Agrupamento Vertical de Escolas Diogo Cão

Aluna: Rafaela Nóbrega 7ºA

No Agrupamento, foi ainda entregue diplomas aos alunos seleccionados pela docente de Espanhol da escola, mas não premiados pelo júri deste concurso, os docentes do Departamento de Letras, Artes e Comunicação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – Dr.ª Cátia Teixeira e Dr. José Giménez.

Parabéns a todos os alunos concorrentes.


No dia 06 de janeiro, pelas 21h, os prémios foram atribuídos a cada vencedor numa cerimónia que decorreu na Escola Secundária Camilo Castelo Branco. Cada aluno leu a sua carta perante um público constituído por pais, professores e direções das respetivas escolas participantes.

O evento finalizou-se num caloroso convívio entre os intervenientes acompanhado com bolo-rei e boa disposição.


AS JANEIRAS

No dia seis de janeiro os alunos do 6ºH cantaram "Os Reis"de sala em sala para os professores e os alunos desta escola.

Foi com grande surpresa e agrado que a escola recebeu esta iniciativa.
 


Janeiras

Neste dia de alegria

Os reis vos vimos cantar

Como manda a tradição

Boas festas vimos dar



Boas festas vimos dar

Com palavras de encantar

Alegria, paz e amor

Para a crise ultrapassar



A canção está a acabar

Temos de ir para as aulas

A matéria estudar

Se a doutores queremos chegar



Boas festas, boas festas

Para todos, todos vós

Professores e auxiliares

Para que não fiquem sós

Autores: alunos

































FRIDA KAHLÓ - ler arte na arte de ler

ESCRITORA DO MÊS

BEATRIX POTTER

Beatrix Potter foi uma grande escritora, ilustradora e conservacionista inglesa, célebre por seus livros infantis. A sua obra mais famosa é A História do Pedro Coelho, um relato das travessuras do Peter Rabbit 



Beatrix Potter nasceu Kensington Square, Londres, em 1866. A sua família, da alta burguesia, era ligada ao comércio de algodão. Ela estudou em casa e recebeu da governanta uma educação vitoriana. Teve um irmão, Bertram, seis anos mais novo do que ela.


Quando Bertram foi estudar fora, Beatrix, tinha como companhia os seus animais de estimação. Ela gostava de observar o comportamento deles e começou a desenhá-los quando tinha nove anos. Nas férias de verão, viajava com a família para o campo. Foi primeiro para a Escócia e, mais tarde, para Lake District, na Grã-Bretanha. Aprendeu a apreciar a natureza de perto.


O pai de Beatrix, Rupert William Potter (1832-1914), embora fosse advogado, seguia o comportamento dos homens abastados da sua época: raramente exercia a profissão e passava os seus dias em clubes de cavalheiros. Sua mãe, Helen Potter Leech (1839-1932), filha de um comerciante do algodão, embora gostasse de pintura, dedicava-se a cultivar novas relações sociais. A família mantinha-se com a renda herdada dos avós de Beatrix.


No verão, a família passava osverões na região de Lake District, Inglaterra. Beatrix Potter apaixonou-se pelas montanhas ásperas e pelos lagos escuros e aprendeu a importância de proteger a região da indústria e do turismo, algo que iria permanecer com ela o resto da sua vida.


A carreira de Beatrix Potter como escritora e ilustradora infantil começou quando A História do Pedro Coelho e foi publicada por Frederick Warne em 1902. Em 1905, com o dinheiro que ganhou, comprou sua primeira propriedade em Lake District, uma fazenda chamada Hill Top, na cidade de Near Sawrey. A fazenda e seus arredores começaram a aparecer nas suas histórias.


Beatriz Potter morreu em 22 de dezembro de 1943, próximo de Sawrey, Lake District.




Curiosidade:



Muitas fontes afirmam que J. K. Rowling deu o sobrenome do seu personagem principal, Harry Potter, porque gostava da autora Beatrix. Porém, até hoje, a autora de Harry Potter nunca confirmou nada. Além disso, existe outra referência a Beatrix nas obras de Rowling: Beatrix Bloxam é uma escritora de livros infantis no universo de Harry Potter.

JACKSON POLLOCK

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

APRENDER COM AS MEMÓRIAS

Assinou-se hoje o protocolo de colaboração entre o Agrupamento Monsenhor Jerónimo Amaral e os museus de Vila Real. A iniciativa é do departamento de ciências sociais do agrupamento.